Quando eu era pequena eu acreditava em principes, acreditava que iria casar com um principe encantado, que ele iria vim com um lindo cavalo branco, e me faria feliz. Só que o tempo foi passando, eu vim cresçendo, e eu vi que não existia nenhum principe encantado nenhum cavalo branco, e que a felicidade que eu sonhava não era exatamente como a realidade que vivemos, que o amor da sua vida não vai chegar em um cavalo branco e te levar para um castelo, que seu amor não vai te dar um beijo e você acordar de um sono de séculos. E quando eu acordei pra vida, vi a realidade, até cheguei a duvidar do amor, até acreditar que ele não existia, cheguei a me achar burra, por ter acreditado tanto tempo no meu principe encantado, e quando eu pensei que existia um principe, ou uma pessoa certa pra isso, pra me fazer feliz, eu estava enganada, e com o tempo mais uma vez meus sonhos destruidos, e um sentimento chamado ilusão. Ilusão por eu ser tão imatura em acreditar, ilusão por cuidar de uma pessoa que só me machucou, e depois de um tempo, as marcas, machucados, que a ilusão criou em meu coração vieram se cicatrizando. Depois de um certo tempo venho um sentimento estranho, eu tinha tudo mais ao mesmo tempo não tinha nada, eu tinha um sorriso lindo no rosto, e ao mesmo tempo chorava por dentro, minha paz, minha serenidade, estava acabando, e eu não tinha noção do porque, com todos meus sonhos destruidos, e no meio de uma multidão sentindo falta de apenas uma coisa, que eu não sabia dizer o que era, eu aprendi o que era a solidão, e a solidão nunca passou, era como uma doença sem cura, algo que ficaria dentro de mim, até eu encontrar uma pessoa certa pra me fazer feliz de um jeito que ninguém faria, pra me trazer um sorriso mesmo estando longe, uma pessoa pra mim aceitar os defeitos, e saber lidar tão bem com as qualidades, de vez enquando a solidão bate em minha porta, e assim será, e dessa vez não vai chegar um principe encantado, com um cavalo branco. Mais vai chegar uma coisa que nenhuma ilusão ou solidão pode me fazer desistir, uma pessoa certa.
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